Você sabia
Exposição a animais de estimação amigável pode também desempenhar um papel importante no tratamento e recuperação do paciente, aliviando sentimentos de solidão e isolamento e proporcionar uma distração da dor persistente.
Alguns benefícios da Pet Terapia já foram comprovados, como a diminuição da pressão sanguínea e cardíaca, e melhora do sistema imunológico, da capacidade motora e da autoestima. Também estimula a interação social e tem ação calmante e antidepressiva, o que resulta, em alguns casos, na redução da quantidade de medicamentos.
Há várias doenças que podem ser tratadas por meio da Pet Terapia, como doenças cardíacas, alergias, artrite, depressão, ansiedade, síndrome do pânico, câncer, autismo, alzheimer, esquizofrenia, paralisia, AVC, ou seja, tudo o que for relacionado ao aumento de autoestima e qualidade de vida.
Inúmeras melhoras são observadas
No asilo observamos que as idosas riem mais,
se comunicam melhor, sentem menos dor, trabalham a memória (com relação aos
nomes dos cães e às lembranças de quando tinham um animal) e até melhoras no
caso de depressão. Nas escolas especiais (para autistas e psicóticos), as
crianças e adolescentes interagem mais com as pessoas, ficam mais calmos,
aumenta a auto-estima, mostram melhoras quanto à agressividade e até fazem
vínculo com os cães. Temos relato de uma professora que quando uma criança se
apresenta ansiosa é só mencionar no nome de um dos animais que visitam a escola
que ela se acalma e conversa sobre a última visita que foi feita pelos animais.
Na clínica, em primeiro lugar, a relação transferencial com o terapeuta é bem
mais rápida com a presença de um cão. Crianças com dificuldades de falar sobre
assuntos delicados, acabam se sentindo mais dispostas à falar na presença de um
animal. Na reabilitação, cães com deficiência motivam as pessoas a reagir e
lutar por sua melhora.
De acordo com David Niven (2001), autor do livro “Os 100 segredos das pessoas
felizes”, um dos fatores que contribui para a felicidade do ser humano é
conviver com um animal.
Alan Entin, um psicólogo de Richmond, Virgínia, que estudou os efeitos dos animais sobre a estrutura familiar, acredita que o bicho de estimação da família pode servir como uma tela para a projeção de emoções que os membros não se sentem seguros em expressar uns para os outros. Nos tempos frenéticos em que vivemos, os valores humanos e os objetivos comuns podem ser esquecidos, enquanto nos concentramos naquilo que nos falta como uma família e uma sociedade, em vez do que damos uns para os outros. È nesse ponto que o vínculo com um animal pode desempenhar um papel vital na família. Cada pessoa sente uma ligação vital com os animais, através da qual podemos demonstrar o que temos de melhor, nossos valores mais altos. Com a prática, aprendemos a usar essas habilidades no relacionamento com os outros membros da família e com todos os cidadãos do mundo. Mas, à falta delas, como aconteceu com minha família e com papai, um bicho de estimação pode servir como refúgio emocional, um ouvinte paciente e um elo de ligação, que proporciona à família, quaisquer que sejam as dificuldades, um senso de propósito e integração.
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